Transferido na tarde deste sábado (8) para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Carlinhos Cachoeira, condenado e quase 40 anos de prisão pelos crimes apurados na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, ficará em uma cela separada, de cerca de 6 m².
A decisão de mantê-lo em local individual é do presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), Edemundo Dias. A preocupação, também demonstrada pelo juiz Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal, responsável pela sentença, se deve ao fato de que, quando ficou preso na Papuda, em Brasília, Cachoeira teria assumido a liderança entre os presos.
Os detentos do Núcleo de Custódia tem direito a visitas íntimas nos domingos, mas Cachoeira, em período de adaptação, ainda não pode receber visitas. O processo para visitação é o mesmo para qualquer preso. Os familiares deverão se cadastrar para depois ter acesso ao preso. Antes, é preciso retirar uma senha no Vapt-Vupt, que vai determinar o horário da visita.
A cela em que ficará preso tem vaso sanitário, chuveiro com água fria e uma cama de concreto, onde ele pode colocar um colchão.
