“Os restos mortais podem ser do professor Mário Fernando, desaparecido em 2008”
Uma ossada humana, aparentemente do sexo masculino, foi encontrada por trabalhadores rurais no final da tarde desta quarta-feira (21), nas proximidades da Fazenda Morada do Sol, no município de Itumbiara, antiga estrada de Cachoeira Dourada, próximo a uma usina de cana. O fato se deu quando maquinários faziam o trabalho de aragem do solo.
Além da Polícia Militar, Peritos do Instituto de Criminalística foram acionados e estiveram no local para realizar os primeiros levantamentos na ossada que, após ter sido periciada pela Dra. Helen Gonçalves, foi encaminhada ao departamento competente, onde permanecem até o dia de hoje. De lá, segue logo mais para Goiânia, conduzida por uma equipe do IML (Instituto Médico Legal) para a sede do órgão, onde serão feitos exames de DNA e exames ANTROPOLÓGICO que poderão ou não comprovar a verdadeira identidade.
Junto ao cadáver foi encontrado um par de tênis, fato que chamou a atenção das autoridades, pois, coincidente, a localização do encontro da ossada se aproxima com a localização de uma bicicleta registrada pela PM em 2009, que era do professor Mário Fernando Ferreira Borges desaparecido desde do dia 10 de dezembro de 2008.
A família de Mário esteve acompanhando de perto os trabalhos das polícias e acredita que possa ser dele a ossada. Na tarde de ontem estivemos pessoalmente no IML local, acompanhando os preparativos para a remoção para a capital. Segundo os peritos, sem os exames que serão feitos, é impossível afirmar alguma coisa, mas não está descartada a hipótese de ser do professor, uma vez que os indícios encontrados sugerem uma análise maior.
Mário Fernando residia em Itumbiara e trabalhava no CPD do ILES/ULBRA. Segundo o BO Nº1596/2008, no dia do fato, ele teria saído da casa de sua mãe para ir à casa de sua namorada. O professor não chegou ao destino e nem tão pouco voltou para casa. Desde então não se teve mais notícias. Ele trajava bermuda azul, camiseta e estava com uma bicicleta azul e amarela.
O caso ainda continua sem explicação e está sendo investigado pelo 1º DP.