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Pacientes com sequelas de queimaduras farão cirurgia reconstrutora

Postado Por: Unknown As quinta-feira, 2 de maio de 2013 | 11:01:00


Mais de 20 cirurgias serão realizadas mensalmente pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com o Núcleo de Proteção aos Queimados e Instituto Nelson Piccolo. No total, 565 pacientes portadores de sequelas funcionais provocadas por queimaduras passarão por cirurgia reconstrutora com uso de expansão tecidual. O convênio foi divulgado durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, 30, na sede do núcleo, localizado na Rua 3, Setor Oeste, em Goiânia.
asecretemediemeninaO secretário Antônio Faleiros afirmou que o convênio continuará até o fim de 2014. Hoje, cerca de 1400 pacientes esperam pela cirurgia de reconstrução. “Com a divulgação, esse número deve aumentar”, diz  Faleiros, lembrando que o Sistema Único de Saúde concede a cirurgia, com recursos do Governo Federal. “Estamos atendendo os pacientes do nosso Estado porque, hoje, o sistema federal não suporta a demanda. E nos preocupamos com eles”.



Atualmente, o Instituto Nelson Piccolo é unidade referência mundial em cirurgias de reconstrução para pacientes com queimaduras. E para o secretário de Saúde Antônio Faleiros, esse potencial deve ser utilizado da forma mais eficaz possível. “Esse convênio é um grande passo do nosso governo. O nosso objetivo é inserir a pessoa portadora de cicatrizes de queimadura na sociedade. Queremos que ela trabalhe e tenha suas horas de lazer sem que seja limitada pelo excesso de cicatrizes ou até pelo preconceito”.
Para o médico responsável pelo instituto,  Nelson Piccolo, esse convênio busca tratar do paciente sequelado e não da ferida que a queimadura causou. Ele explica, ainda, que existe uma equipe multifuncional para tratar do paciente, levando em consideração que as consequências de uma queimadura podem ser gravíssimas. “Recebemos o paciente com uma equipe de cirurgiões plásticos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, clínicos gerais e terapeutas ocupacionais. E a cirurgia de reconstrução é um dos passos”.
A cirurgiaDe forma simples, o médico Nelson Piccolo explica que no caso dessa cirurgia,  trata-se de uma “espécie de gravidez”, onde um balão é injetado no paciente e, em seguida, preenchido lentamente com soro. “Esperamos o balão cicatrizar no corpo da paciente. Em seguida, ele é preenchido com soro. O que acontece em seguida é uma espécie de “gravidezinha”, em que a pele é expandida, criando novos tecidos. Assim, futuramente, é possível retirar a pele lesionada e aplicar a nova pele no local, com a capacidade de multiplicar pelos e sentir dor. Uma pele absolutamente normal”.
Edimara Carvalho de Oliveira tinha oito anos quando a lamparina de sua casa, localizada no Maranhão, provocou um incêndio e grande parte do seu corpo foi atingido porque estava dormindo na hora do acidente. “Quando ficamos sabendo desse trabalho feito em Goiânia, trouxemos a Edimara. Assim que chegou aqui, recebeu um diagnóstico de que suportaria, no máximo, mais setes dias com vida”, disse emocionada Maria de Fátima de Carvalho, tia com quem a jovem mora atualmente aqui na capital.
Edimara, hoje com 16 anos, foi a primeira paciente a fazer a cirurgia de reconstrução com expansão tecidual pelo convênio do núcleo e SES. “Estamos extasiadas com o atendimento que ela vem recebendo aqui. Ela fez a cirurgia há cinco dias, ficou hospedada em um excelente apartamento, sem contar com o carinho dos médicos com ela”, relatou Maria de Fátima.
Grupos de prioridades
aoperacao9Os outros 564 pacientes que já estão cadastrados serão operados por prioridade de função, ou seja, pelo grau de limitação do corpo. “Na maioria dos casos de queimaduras, o corpo tem uma reação exagerada, inserindo uma cicatriz sobre a outra. Isso limita movimentos básicos, como fechar a mão e abrir a boca. Esses casos serão prioridades, seguindo os casos de estética que, para nós, não são menos importantes. É apenas uma questão que temos que seguir pela nossa limitação física e de pessoal”.
De acordo com Dr. Nelson, o paciente de queimadura é muito complexo. “O que se queima não é o corpo, é o ser humano. E isso traz alterações imensas em sua vida”, relata. Ele ainda detalha que é preciso fechar a queimadura em um prazo não maior que sete dias. “Essa é a nossa meta: fazer o enxerto ou inserir pele artificial em até uma semana após o acidente. Isso porque o corpo sofre uma queda muito grande na imunidade, o que pode trazer infecções severas”.
O médico lembra que, em caso de queimaduras, não se deve colocar nenhum tipo de material doméstico, como pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou gelo. O ideal é que procure o atendimento de urgência. “A média é que uma pessoa em um grupo de 200 sofra queimadura durante o ano. Desse número, 3% ficam com sequelas permanentes”, conclui.
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