O corpo de Denise Gomes de Alencar, esposa do comentarista esportivo Adolfo Campos, começou a ser velado na noite deste domingo (12), em Goiânia. A mulher morreu em um acidente automobilístico nesta madrugada, no Setor Vale das Pombas, na divisa da capital com o município de Senador Canedo. Ele está internado, mas passa bem.
O cronista recebeu o primeiro atendimento no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). No início da tarde, ele foi transferido para uma clínica particular da capital. Segundo um familiar informou ao G1, o estado de saúde dele é bom.
Acidente
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente teria acontecido por volta das 3h00, quando o casal saiu de uma festa de aniversário de uma vizinha, em um condomínio de chácaras da região. O comentarista teria perdido a direção do Ford Focus numa curva bastante acentuada, próxima ao Rio Meia Ponte. O carro saiu da pista e caiu em uma ribanceira de cerca de 20 metros.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente teria acontecido por volta das 3h00, quando o casal saiu de uma festa de aniversário de uma vizinha, em um condomínio de chácaras da região. O comentarista teria perdido a direção do Ford Focus numa curva bastante acentuada, próxima ao Rio Meia Ponte. O carro saiu da pista e caiu em uma ribanceira de cerca de 20 metros.
Denise morreu na hora. Já Adolfo só foi resgatado por volta das 8h00, quando pessoas que passaram pelo local, viram o veículo e chamaram ajuda. Três unidades do Corpo de Bombeiros e uma do Samu trabalharam no resgate. Após a perícia, o corpo da mulher do comentarista foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.
Amigos lamentam
Vários cronistas esportivos amigos de Adolfo Campos falaram sobre o acidente e lamentaram a morte de sua esposa. O comentarista é um dos mais antigos e conhecidos da imprensa goiana.
Vários cronistas esportivos amigos de Adolfo Campos falaram sobre o acidente e lamentaram a morte de sua esposa. O comentarista é um dos mais antigos e conhecidos da imprensa goiana.
Cid Ramos, que também é comentarista esportivo, conhece Adolfo há 30 anos e foi o primeiro a chegar ao hospital. Ele disse que chegou a conversar com o amigo e que por causa da medicação, às vezes dava declarações um pouco confusas.
O cronista teme agora pela reação de Adolfo assim que ele recobrar totalmente a consciência. "Ele dependia muito dela. Não sei como vai ser a vida dele. Ela que arrumava a roupa e colocava a comida dele no prato. Acho que ele vai ficar sem chão", disse.
Companheiro de Adolfo na Rádio Difusora, onde ele trabalha, o radialista Laerte Júnior também comentou que o amigo era muito "apegado" a mulher. "Ela é quem fazia e organizava tudo para ele, até por causa do pouco tempo que o Adolfo tinha para isso", afirma.
O único filho do casal - a mulher tem dois filhos de outro casamento - de 17 anos, também participou da festa onde os pais estavam antes do acidente. Cid contou que o adolescente foi embora da chácara com um grupo de amigos pouco tempo antes de eles saírem. "Ele está desolado", afirmou o cronista.
Perigosa
Cid Ramos explicou que o lugar onde aconteceu o acidente é uma rua escura, perigosa e mal sinalizada.
Cid Ramos explicou que o lugar onde aconteceu o acidente é uma rua escura, perigosa e mal sinalizada.
"Uma irmã do Adolfo vinha em outro carro, logo atrás dele. Estava tão escuro que ela não viu o momento em que ele saiu da pista", revela.
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