Os desdobramentos da Operação Monte Carlo da Polícia Federal podem levar a prisão do ex-governador e atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB). O pedido foi feito Élvio Vicente da Silva, Ana Paula Vieira Nery, Fernando Krebs e Villis Marra Gomes ajuizaram uma ação civil pública contra Maguito; a Delta; o ex-diretor da empresa no centro-oeste, Cláudio Abreu; a prefeitura, e uma série de servidores do município na Vara de Fazenda Pública de Aparecida de Goiânia.
Os promotores alegam um suposto favorecimento a Delta, responsável pela coleta de lixo na cidade, e pedem o cancelamento do contrato e a realização de uma nova licitação e exigem que as contas dos acusados sejam bloqueadas. Além disso, pedem a cassação do mandato de Maguito e suspensão dos direitos políticos do prefeito e demais acusados por cinco a oito anos, pagamento de multa e indenização e proibição de contratação com o governo por cinco anos.
Pela lei, apenas um procurador pode processar um prefeito, com isso, os promotores citados enviaram uma representação criminal contra Vilela ao procurador geral do Ministério Público de Goiás, Benedito Torres. Entre os supostos delitos, estão dispensa ilegal de licitação (três a cinco anos de prisão), fraude em licitação (dois a quatro anos), crime de responsabilidade por deixar de prestar contas (três meses a três anos), prevaricação (três meses a um ano) e falsidade ideológica (um a cinco anos). A Procuradoria Especializada do MPGO analisa os documentos para decidir se oferece ou não denúncia criminal à Justiça.
Informações Congresso Em Foco
