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Se tratando de política, se não houver honestidade e eficiência a coisa pode ficar pior do que está

Postado Por: Unknown As segunda-feira, 4 de junho de 2012 | 11:20:00


Falando sério  Por Juliano Morais

Não precisa pensar muito para entender o que acontece no mundo da política em nosso país, estados e municípios. Nas operações do Ministério Público e da polícia, seja federal, civil ou militar, sempre existe aquele clamor popular cobrando punições. Seria muito bom se realmente os verdadeiros culpados pagassem pelos seus crimes, ou pelo menos fossem banidos da política sem jamais poderem voltar a exercer um cargo eletivo. Seria bom! 
Sou daqueles que defendem cautela até mesmo em casos em que as provas saltam aos olhos. Quando abordo temas com essa magnitude, sempre me recordo do caso de Ibsen Pinheiro (ex-deputado federal e pré-candidato à Presidência da República em 1994 fortalecido por ser um dos pilares do impeachment de Collor). Naquela ocasião, o deputado gaúcho foi acusado de enviar US$ 1 milhão ao exterior (chamado paraíso fiscal) quando na verdade enviou apenas US$ 1 mil. Cassado, ele suportou oito anos de ostracismo até provar a inocência. Lógico que naquele caso se tratava de uma exceção, mas elas existem e não avisam que assim o são em casos como o da "Operação Monte Carlo", que tinha como objetivo desarticular a organização que explorava, há cerca de 17 anos, máquinas caça-níqueis em Goiás e que de forma surpreendente poderá levar a cassação do senador Demóstenes Torres e quem sabe complicar a vida política do governador do estado Marconi Perillo.  Estes são os rumores nos bastidores da política goiana. Já as autoridades competentes têm tratado o assunto com extrema cautela, a verdade é uma faca de dois gumes. . O cuidado é necessário para não se culpar inocentes ou até mesmo inocentar os verdadeiros culpados. No estágio em que o processo está, o culpado de ontem pode ser testemunha chave amanhã.
Trazendo para mais próximo de nós as peculiaridades da política, iremos encontrar situações sugestivas ao esclarecimentos em nossa cidade. É que, nos últimos anos estamos vivenciando situações atípicas que tem nos feito refletir se realmente debaixo do tapete não há sujeiras em Cachoeira Dourada.
O Ministério Publico Estadual tem agido de forma contundente para desvendar vários mistérios que tem assolado nossa comunidade, em foco, o “Poder Executivo Municipal” que nos últimos anos parece ter sido usado para beneficiar interesses de meia dúzia de pessoas, e não a coletividade. Se todo este alvoroço for verdade estaremos diante do início do fim de um dos problemas que mais incomodam os cachoeiresses, o fim da suposta corrupção. A idéia de que Cachoeira Dourada sofre há muitos anos com o desvio de verbas há tempos povoa o imaginário da população local.  Mas como diria meu avô, “Cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém”, frase que se encaixam perfeitamente nesta ocasião, a final, sou daqueles que defendem cautela até mesmo em casos em que as provas saltam aos olhos, na hora de falarmos sobre o assunto, todo cuidado é necessário para não se culpar inocentes ou até mesmo inocentar os verdadeiros culpados.
Nesta ocasião, não podemos esquecer que vivemos um período pré-eleitoral cuja hora é um bom momento para reflexões. É o momento exato para tomar determinadas atitudes para o bem da cidade. A poucos dias para a oficialização de candidaturas de prefeito, vice-prefeito e vereadores, temos que analisar uma série de questões postas no decorrer do mandato de quem já os detém e os porquês de continuar, bem como de pretensos incipientes na vida legislativa ou executiva. Eis que algumas indagações são pertinentes: quais os reais interesses estão por trás das pretensões, implícitos talvez ou nem tão dissimulados assim? O que realmente move e estimula uma pessoa a se “sacrificar” por sua gente?
Muitos se acham, pensam vantajosamente que são heróis e fizeram muito pelo povo quando não usurparam o alheio. Lembro ter lido algo recentemente que dizia; “Ser honesto não é uma virtude, é obrigação”. Os tempos mudaram, ser eficiente na gestão pública é uma necessidade. O bom político deve ser honesto e um gestor eficiente. Não pode se deixar levar pelas mazelas do poder e nem ser derrotado pelo comodismo e burocracia.
Na verdade, a política é simples, porem existem políticos que a complicam. O pior de tudo é que de dois em dois anos existe eleição para os eventuais cargos políticos e sempre todos os candidatos se dizem ser verdadeiramente honestos e cheios de boa vontade para ocupar essa posição de líder, são tantos que realmente fica difícil saber em quem acreditar e depositar a confiança. A final, se tratando de política, não havendo honestidade e eficiência a coisa pode ficar pior do que está. Jamais poderemos esquecer que a política do futuro exige qualidade, utopia ou não, num futuro bem próximo alcançaremos um novo ideal político da modernidade é a democracia, regime no qual todos participariam em igualdades de condições. Mas pra isso acontecer teríamos que contar também com a tal sonhada reforma política.
Enquanto isso façamos nossa parte. Devemos nos lembrar de escutar a zoada das outras eleições e compararmos com estas. Devemos analisar a vida e história de cada um nos seus detalhes mais aparentemente insignificantes. E, além disso, perceber nas suas promessas ou mesmo proposições não são muito além do que é realmente possível. Temos que ter cuidado com o jogo da ilusão, muitas vezes somos seduzidos pelo barulho dos trios e persuadidos pela mentira.
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