Os ícones da Jornada
Mundial da Juventude chegaram no inicio da madrugada em Cachoeira Dourada
onde centenas de fieis aguardavam ansiosos na Praça Paes Leme no centro da
cidade. Dom Antonio Lino Bispo Diocesano de Itumbiara presidiu a caminhada rumo
a Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Apos a acolhida e o momento da adoração a
cruz, os fieis permaneceram durante toda a noite em vigília. O encerramento
foi as 6:00h da manhã com a Santa Missa, apos, a Cruz Peregrina seguiu em
cortejo para a cidade de Itumbiara onde era aguardada por milhares de pessoas.
A Cruz
A
cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz
do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos
Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para
que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi
construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar
principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção
(Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano,
depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como
um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de
toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São
Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o
sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como
um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que
somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e
a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo
Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da
Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia,
África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da
Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso
que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas
dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de
preparação espiritual para o grande evento.
O ÍCONE DE NOSSA SENHORA
Em
2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para
ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa
Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e
sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe
de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês... o
ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas
Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será
um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são
chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª
Jornada Mundial da Juventude, 2003).