Em uma investigação realizada pelo Grupo Raiz da Terra, de Talismã, descobriu-se que o polêmico “jornal Poderes”, de Senador Canedo-GO, com circulação em Goiás e no Tocantins, usa endereços e telefones que não existem, em seu expediente. Com isso, o veículo estaria aproveitando o anonimato e a sensação de impunidade para atacar os prefeitos dos dois estados que não aceitam firmar contratos quem chegam até 10 mil reais por mês.

Segundo João Carlos Gomes, responsável pelo Grupo Raiz da Terra, e pela investigação, o representante do Jornal Poderes, Júlio Ferreira, não tem um escritório na Rua Horácio Joaquim Lemes, nº 1554, no setor Alto da Boa Vista e o telefone mencionado no expediente do jornal, estaria caindo em um salão de cabeleireiro. O telefone de Senador Canedo estaria sendo atendido por funcionários da Petrobrás.

Procurado pela Justiça, em 2008, O Juiz Nassib Cleto Mamud, da 2ª. Zona Eleitoral, de Gurupi expediu decisão favorável à coligação "Gurupi Quer Mais" mandou apreender todas as unidades do Jornal Poderes, edição número 246, ano 8, por publicar conteúdo difamatório contra a candidata a prefeita de Gurupi, Josi Nunes. O representante legal da editora Semanários Associados Ltda, Júlio Ferreira também foi responsabilizado na ação.

Além da retirada imediata de circulação de todos os exemplares do Jornal Poderes, a empresa ainda ficou proibida de veicular qualquer outro tipo de publicação com textos ou propaganda negativa aos integrantes da coligação "Gurupi Quer Mais", sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

“Fantasma”

O problema é que o representante legal do Jornal Júlio Ferreira só pode ser acionado por meio de edital. “Ele mexe com a vida pessoal das pessoas porque mora dentro do carro. Sua cozinha fica dentro do porta malas. Ele não desce do carro porque tem receios de encontrar quem ele ofende. Um jornal sério, com sede e tudo mais, não faria o que ele faz. Acusações sem provas, falando que fulano é ladrão, corno, bandido, estuprador, colocando os políticos do Tocantins e de Goiás como os piores canalhas do mundo. O engraçado é que os que firmam contrato com ele são os melhores prefeitos do mundo”, desabafou fonte ouvida pela Folha.

Em Cachoeira Dourada Goiás, no ano de 2008 este mesmo jornal tentou manipular os eleitores com uma serie de acusações contra o candidato na época e hoje prefeito Robson Lima. Na edição que tomou as ruas da cidade, o jornal chegou a mexer com a vida pessoal do prefeito, até um simpático apelidinho foi dado a Robson Lima. Quando chamado de GAMBÁ, o prefeito levou na brincadeira e utilizou o apelido para aumentar ainda mais sua popularidade, o resultado foi a vitoria nas urnas.

Algum tempo depois lá vem o jornal novamente, após uma visita inesperada de seu diretor a nossa cidade, mediante as chantagens veio a negativa do prefeito, dias após mais um ataque a atual administração.

Recentemente o jornal voltou a circular em nossa cidade e trouxe na EDIÇÃO Nº 325 mais uma alfinetada a Robson Lima, na página estava estampada a foto dele e de outros prefeitos de Goiás os quais segundo o Jornal Poderes eram os prefeitos pegos pela DERCCAP por compra de notas fiscais frias da empresa fantasma de Divino Antônio Melo.

Muito estranho, esta semana apareceu mais um jornal, a EDIÇÃO é a Nº 327, a página é a 7, desta vez o jornal não atacou o prefeito Robson Lima. Ao contrario, minusculamente faz tipo uma retratação sobre o assunto e afirma que as irregularidades com notas fiscais frias, divulgadas em julho, após investigação feita pela doutora Érica Botrel se refere a crimes cometidos entre 22 de dezembro de 1997 à 2000.

Será que o misterioso jornal esta focando agora outro alvo que não seja o atual prefeito? Qual será suas intenções neste sentido? Seriedade tem que ter nome, endereço fixo e acessibilidade. O Jornal Gazeta Folha da Cidade é daqui de Cachoeira Dourada, tem endereço fixo, tem respeito pelos seus leitores e vai continuar correndo atrás, e informando com imparcialidade.

Por: Gazeta Folha da Cidade/GO em parceria com Grupo Raiz da Terra/TO