A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE) realizou um debate sobre a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, focando principalmente as exigências e os custos para os municípios.

O chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio Antônio Gonçalves, participou do evento. Ele informou que a primeira versão da nova Política Nacional será discutida em setembro, durante seminários regionais. O texto final será debatido no ano que vem, em encontro organizado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Hoje, apenas 443 dos 5 mil municípios brasileiros realizam coleta seletiva. De acordo com um estudo realizado pelo Institudo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil perde, anualmente, R$ 8 bilhões por não fazer a reciclagem correta de seu lixo.

A coordenadora da Área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg, também participou do evento. Ela participou da mesa “O Papel dos Municípios nos Acordos Setoriais Previstos na Regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.” Segundo ela, o setor empresarial deve participar de forma efetiva. “ os acordos setoriais serão firmados entre fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. A administração municipal deve apenas coordenar a implantação desse novo sistema de recuperação de resíduos. Apenas o material orgânico deve ser coletado e destinado pelos municípios.”

Nova diretoria

O novo conselho diretor da ASSEMAE também foi escolhido na ocasião. O cientista social Silvio José Marques, é o novo presidente da entidade O 1º vice-presidente é Carlos Eduardo Carneiro, do Rio de Janeiro e Tânia Maria Duarte, de Minas Gerais é a 2ª vice-presidente.

Assessoria de Imprensa AGM